Eliminado pelo Ceará no primeiro turno do Campeonato Cearense, o Fortaleza não conseguiu a classificação para a segunda fase do segundo turno e se despediu do Estadual. Em crise, demitiu 20 atletas e terá problemas para conseguir patrocinador máster.
O clube já negociou a principal cota com Traxx, BMG e Cruzeiro do Sul, mas nenhuma dessas empresas se dispôs a desembolsar R$ 50 mil mensais pela principal cota da equipe. Com outras companhias, também pelos valores, as negociações nem chegaram a avançar.
“Nós temos de encontrar um valor que não desvalorize outras marcas”, explica Demetrius Coelho, diretor de marketing do Fortaleza, à Máquina do Esporte. O valor da cota máster, segundo o dirigente, precisa ser proporcionalmente superior às outras propriedades.
A Nacionalgás, por exemplo, é uma das patrocinadoras que o clube não pretende desmerecer na negociação do peito do uniforme. A empresa, que também apoia o rival Ceará até o fim do Estadual, patrocina o Fortaleza até o fim da temporada.
Enquanto nenhuma companhia fecha negócio para ocupar o espaço, por fim, a equipe tem negociado aportes pontuais para levantar recursos. A Pepsi, por exemplo, é adepta dessa estratégia. De acordo com a partida, é possível arrecadar entre R$ 10 mil e R$ 15 mil.