O Brasil pode não ter feito grandes avanços em obras de estádios ou planejamento urbano para receber a Copa do Mundo de futebol em 2014, mas o evento já assegurou sucesso em pelo menos um aspecto. A Fifa confirmou nesta quinta-feira um acerto com a Johnson & Johnson, que comprou a última cota de patrocínio da competição esportiva.
Três anos antes do início da Copa do Mundo, a Fifa já comercializou oito cotas para patrocinadores locais no torneio. Antes da Johnson & Johnson, a entidade havia fechado acordos com Budweiser, Castrol, Continental, McDonald’s, Oi, Seara e Yingli Solar.
Essas empresas fazem parte de um segundo escalão de anunciantes, que desembolsa menos do que os parceiros Fifa. O grupo top é formado por Adidas, Coca-Cola, Hyindai-Kia, Emirates, Sony e Visa.
Para a Copa do Mundo de 2014, portanto, há apenas mais três espaços para anunciantes. As vagas estão na categoria “apoiador nacional”, que já conta com Itaú, Liberty Seguros e Nescau – a editora Abril aparece em um grupo exclusivo, chamado de “biografia completa”.
“Concluir as nossas vendas de patrocínio global três anos antes do evento é verdadeiramente notável e motivo de grande orgulho para a Fifa”, disse Thierry Weil, diretor de marketing da entidade.
Detalhes do contrato com a Johnson & Johnson não foram revelados. A Fifa disse apenas que a empresa poderá explorar a Copa do Mundo de 2014 e a Copa das Confederações de 2013 em promoções, produtos e ações de mídia.
“A Copa do Mundo reúne povos de todas as culturas, idades e níveis sociais como nenhum outro evento. Estamos felizes por compartilhar essa paixão, e também pela oportunidade de incentivar a promoção de saúde e do bem estar em todo o mundo”, disse Brian Perkins, vice-presidente de assuntos corporativos da Johnson & Johnson.