A Cimed decidiu interromper os investimentos que faz na equipe de vôlei homônima desde 2005, segundo nota enviada na noite desta sexta-feira. Depois de ter perdido a parceria da Sky, o laboratório decidiu que não é proveitoso manter um time sozinho, algo que já havia feito nos seis anos anteriores à chegada da operadora de TV a cabo. Ainda há, de qualquer modo, alguma chance de que ele não seja extinto.
No comunicado enviado à imprensa, João Adibe, presidente do grupo Cimed, disse que a empresa sempre investiu e valorizou o esporte nacional, mas que o patrocínio foi encerrado por “novas estratégias”, ainda pouco esclarecidas. A conquista de cinco títulos estaduais, uma liga nacional, quatro troféus da Superliga Masculina e de um Sulamericano de Clube foram citados para fazer o balanço final.
“O que posso dizer é que agradeço à Cimed pelos sete anos de história, que foram maravilhosos e que nunca serão apagados”, afirma Renan Dal Zotto, principal responsável pelo projeto em Santa Catarina, à Máquina do Esporte. “E também que tentaremos honrar a história de que Florianópolis não pode ficar sem voleibol”.
Como o dirigente já sabia há algum tempo que os investimentos feitos pelo laboratório iriam cessar, em função de amizade pessoal com Adibe, o mercado já foi vasculhado para encontrar potenciais parceiros comerciais para manter a equipe aberta. Existem algumas negociações em andamento, segundo Dal Zotto, e a expectativa dele é anunciar algo nas próximas semanas, mas ainda há poucas definições.
“Hoje nós já temos a prefeitura de Florianópolis, o governo de Santa Catarina, todos engajados, apoiando para dar continuidade ao projeto. Tenho que arrumar um patrocinador máster, e rápido, para não perder o barco e manter o time. Como não é uma decisão tomada de ontem para hoje, já vínhamos conversando com outras empresas e espero conseguir algo em breve”, conclui o ex-jogador de vôlei.
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