O Itaú fechou acordo para ser o primeiro patrocinador da campanha do Brasil para ser sede da Copa do Mundo de 2014. A instituição financeira fechou contrato com a agência de publicidade MPM e será a primeira cotista do projeto. Para isso, o banco desembolsou R$ 4,5 milhões. A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa da agência MPM, responsável pela negociação direta com o Itaú. O departamento de marketing do banco, entretanto, ainda não confirma o acerto e diz que está em negociações, sem oferecer quaisquer outras informações. Apesar de a instituição financeira não confirmar, a assessoria de imprensa da MPM deu detalhes do acerto. Segundo ela, o fato de o Itaú comprar essa cota para a campanha do Brasil à Copa do Mundo de 2014 poderá beneficiá-lo caso o país seja confirmado como sede. Nessa hipótese, o banco sairia na frente dos rivais para se tornar um dos patrocinadores regionais do Mundial. Além de fechar com o Itaú, a MPM busca agora outros dois cotistas, que deverão desembolsar também R$ 4,5 milhões para terem seus nomes atrelados à campanha do país para a Copa do Mundo. A presidente da agência, Bya Aydar, e o sócio e vice-presidente de planejamento, Rui Rodrigues, são os responsáveis pelas negociações. Como o Itaú utilizou a estratégia de não confirmar o acerto, a forma como essa parceria será explorada também não foi divulgada. Porém, a cota dá direito a utilizar o logo da campanha brasileira em qualquer material de comunicação e divulgação. Escolhida pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para ser a responsável por todos os trabalhos durante a campanha do país para ser sede da Copa do Mundo de 2014, a MPM é uma agência que pertence ao Grupo Ypy, que, por sua vez, tem entre seus proprietários o publicitário Nizan Guanaes, à frente do projeto. O primeiro trabalho realizado pela agência em relação ao Mundial e que foi divulgado foi o logo da campanha do Brasil à Copa do Mundo. Quando lançado, em março, criou polêmica por ter, além das cores da bandeira nacional, o vermelho. A MPM trabalha ainda com o Caderno de Intenções, que será entregue em julho à Fifa e terá todas as garantias que o país precisa para sediar a Copa do Mundo. A escolha da entidade máxima do futebol acontecerá em novembro e o Brasil é o único candidato.