Citada como exemplo de sucesso no lançamento do novo formato do Itaipava GT Brasil, a etapa do Rio de Janeiro não irá figurar no calendário do evento na próxima temporada. Sede da competição, o Autódromo Internacional Nelson Piquet, em Jacarepaguá, será destruído para a construção do Centro Olímpico para os Jogos de 2016. A Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA) estuda a criação de um novo espaço para esportes a motor na cidade. No momento, um terreno das Forças Armadas em Deodoro é o local favorito para a pista. Ainda não há previsão para o início das obras, orçadas em R$ 150 milhões. ?Fizemos uma grande despedida lá no fim do mês passado, com arquibancada cheia. Infelizmente, o novo GT Brasil não passará pelo Rio de Janeiro. Estamos procurando um circuito para substituir a prova?, afirmou Antônio Herman, sócio da SRO Latin America, organizadora do campeonato. Com o fim de Jacarepaguá, o roteiro do campeonato está indefinido. Interlagos receberá a abertura e o encerramento da temporada. Curitiba e Porto Alegre também são destinos confirmados. Já a pista de Londrina espera a autorização para receber a Superbike para entrar no calendário. As outras três corridas programadas para o ano que vem esperam a recuperação de autódromos ao redor do Brasil. ?Agora é uma necessidade. Precisamos recuperar os autódromos de Brasília, de Goi”nia, por exemplo. A CBA está empenhada nisso. As pistas precisam oferecer segurança aos pilotos?, destacou Walter Derani, também sócio da SRO. A destruição da pista carioca também irá mexer com os calendários da Stock Car e do Racing Festival, que estreará em 2010. O traçado, que já foi palco da Fórmula 1, Fórmula Indy e Moto GP no passado, dará lugar a um centro de treinamento para 22 esportes olímpicos. O autódromo já havia passado por mudanças severas para a construção do Velódromo e do Parque Aquático Maria Lenk para os Jogos Pan-Americanos de 2007, também organizados pelo Rio de Janeiro.