Já virou rotina. Todo fim de temporada a Petrobras é apontada como ?mecenas? da estreia de algum brasileiro na Fórmula 1. Neste ano, os alvos são Lucas di Grassi e Bruno Senna. Por meio de sua gerência de imprensa, a estatal nega que irá bancar os pilotos na categoria. A volta ao Mundial por meio de alguma escuderia, no entanto, não está descartada. A empresa já negociou com sete equipes para 2010. As únicas preteridas pela Petrobras foram Ferrari, Force Índia e Red Bull. As conversas, até o momento, não levaram a nenhum contrato. O jornal espanhol ?As? chegou a confirmar nesta semana o acerto entre a petrolífera brasileira e a novata Campos, em acordo que levaria Senna ao time estreante. O mesmo procedimento seria usado com Di Grassi na Manor, outra debutante no grid no ano que vem. ?Não há nenhuma estimativa sobre a volta da Petrobras à Fórmula 1. Esse retorno ainda dependeria de muita coisa para ser confirmado. Conversamos com várias equipes neste ano, mas não há nada fechado, e nem sabemos se irá fechar para 2010?, afirma a empresa por meio de sua gerência de imprensa. No ano passado, depois de muitas especulações, a Petrobras deixou a Willams, sua parceira de uma década, para fechar com a Honda. À época, a imprensa especializada apontava o contrato como um trampolim para que Bruno Senna chegasse à categoria, o que não aconteceu. Pouco depois, a montadora anunciou sua retirada da categoria, provocando a saída da Petrobras do Mundial. De forma diferente, a empresa retornou ao campeonato no último fim de semana, como detentora dos naming rights do Grande Prêmio do Brasil, disputado no último domingo.