O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o primeiro-ministro do Reino Unido, Gordon Brown, assinarão na próxima quarta-feira, dia 4 de novembro, um acordo de cooperação esportiva entre os organizadores dos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012, e do Rio de Janeiro, em 2016. O chefe de Estado brasileiro viajará ao Reino Unido na próxima semana. Entre os compromissos oficiais está formalização do memorando que permitirá aos cariocas aproveitar toda a experiência adquirida pelos dirigentes ingleses. “Existem possibilidades importantes de cooperação sobre a preparação dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro em 2016, já que Londres será a sede de 2012. Por esse motivo, será assinado um memorando de entendimento em cooperação esportiva para garantir que o Rio de Janeiro possa aproveitar a experiência de Londres na organização dos Jogos?, afirmou Marcelo Baumbach, porta-voz da Presidência da República. Entre os principais pontos estudados estão segurança e transporte, citados nesta sexta-feira pelos representantes do Comitê Olímpico Internacional (COI) como itens críticos na caminhada carioca para receber o evento. A comitiva da entidade está no Rio para a realização de um seminário sobre os Jogos e se reuniu com o prefeito Eduardo Paes e com o governador Sérgio Cabral. O governo do Rio de Janeiro e o Comitê Olímpico Internacional (COI) se reuniram nesta sexta-feira (30/10). Na ocasião, o COI destacou os principais pontos que devem ser melhorados na preparação da cidade para receber os jogos Olímpicos de 2016, entre eles a segurança e o transporte. “A maior preocupação do COI se refere a transporte e segurança pública. Além disso, os representantes falaram sobre os financiamentos e garantias que devem ser dadas pelo governo, além da necessidade de melhorias na hotelaria. Entretanto, eles não abordaram o tema de forma específica, nem mesmo fizerem duras críticas, apenas sinalizaram para a import”ncia dos investimentos nesses campos”, disse Paes. O governador, por sua vez, adiantou que as obras de infraestrutura serão licitadas e depois financiadas pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES). “Temos um nível de integração nunca visto antes. Acredito que esta é a chance de transformar o Rio e melhorar a vida do povo”.