O Comitê Paraolímpico Brasileiro (CPB) anunciou na última terça-feira que investirá R$ 2,2 milhões em atletas nacionais. O dinheiro é oriundo da iniciativa privada e da lei Agnelo/ Piva, e terá dois destinos diferentes: representantes de modalidades individuais que têm chance de medalha nos próximos Jogos Paraolímpicos e projetos de categorias de base. O investimento em iniciativas voltadas à formação de atletas paraolímpicos será feito em estrutura. O CPB selecionará um máximo de 20 projetos voltados a esse público e fornecerá materiais ou condições físicas para que o trabalho seja desenvolvido. A partir da publicação de um edital no site da entidade, os interessados em inscrever projetos têm 45 dias. As propostas serão analisadas por uma comissão de membros do departamento técnico do CPB e representantes de entidades filiadas. O anúncio das propostas vencedoras será feito no dia 11 de janeiro de 2010. ?Uma potência paraolímpica não se faz apenas com medalhas de ouro ou com a posição no quadro de medalhas de uma Paraolimpíada. É importante o investimento nos clubes para ampliar o acesso das pessoas com deficiência ao desporto visando identificar e recrutar talentos e preparar a geração Rio 2016?, disse Andrew Parsons, presidente do CPB. Parte do investimento anunciado na última terça-feira será destinada a atletas que já disputam competições de alto nível. O ?Projeto Ouro?, nome dado pelo CPB ao plano de incentivos para esportistas com condições de obter medalhas nos Jogos Paraolímpicos de Londres-2012, também terá investimentos em estrutura de treinos ou de competição (material ou equipamentos, por exemplo). Os nomes dos atletas que terão verbas do CPB serão anunciados na segunda quinzena de dezembro. A entidade não divulgou como será feita a divisão dos R$ 2,2 milhões entre projetos de base e incentivo ao alto nível.