O Coritiba postergou a opção de jogar com o uniforme limpo no próximo biênio e assinou a renovação do contrato com o BMG até dezembro de 2010. O clube dependia desse acerto para quitar as pendências de fim de ano, como 13º salário e férias de jogadores e funcionários. Baseada em um estudo internacional que mostra a preferência da torcida por camisas sem patrocínios, a diretoria cogitou a hipótese de não negociar essa propriedade para os próximos 24 meses. A decisão, porém, precisava ser avalizada com a obtenção de outras fontes de receita para suprir essa verba. ?A camisa limpa dependeria de vários fatores, fundamentalmente de nós conseguirmos recursos de outras formas. Além disso, seguiríamos esse caminho se o BMG não fizesse valer a preferência para renovação do contrato. Eles quiserem exercer esse direito e nós decidimos pela renovação?, afirmou Roberto Pinto Junior, gerente de marketing do clube paranaense. Os valores do novo contrato não foram oficialmente divulgados. De acordo com o executivo, contudo, houve um acréscimo em relação ao documento vigente, que venceria em fevereiro do ano que vem. Esse era um dos principais objetivos do Coritiba com os anos ?sabáticos? em relação a patrocínios: conseguir valorizar a sua marca e fechar acordos com valores mais próximos ao do eixo Rio-São Paulo. Nesse sentido, o clube queria seguir o caminho utilizado pela seleção brasileira, que só exibe seus parceiros comerciais em uniformes de treino, em um filão ainda inexplorado por clubes no futebol mundial. Além do Coritiba, o BMG já tem acertado o patrocínio máster do Atlético Mineiro na próxima temporada. Em Belo Horizonte, especula-se que o banco também aparecerá na camisa do Cruzeiro em 2010. O anúncio, que estava marcado para esta quarta-feira, foi adiado.