O projeto que prevê a construção de um novo estádio na cidade de Salvador, em parceria costurada pela Lusoarenas com Bahia e Vitória, não irá modificar o planejamento para as obras na Fonte Nova, escolhida para sediar a Copa do Mundo de 2014 na capital baiana. Em reunião realizada na última segunda-feira, representantes do Executivo estadual reafirmaram a manutenção do projeto da Fonte Nova para o Mundial, que vem sendo construído e desenhado desde 2007. Além disso, integrantes do governo disseram que ainda não têm qualquer documento oficial sobre a intenção da iniciativa privada de erguer uma nova arena na região. O encontro também definiu que a renovação da Fonte Nova será feita por meio de Parceria Pública Privada (PPP). Todas as informações necessárias para que as empresas interessadas em apresentar suas propostas à concorrência internacional de demolição, construção e operação do estádio estão disponíveis para consulta no prédio da Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte do Estado da Bahia (Setre) desde o dia 15 de outubro, ou no site www.setre.ba.gov.br. Na próxima sexta-feira, em sessão pública marcada para as 10h na sede da entidade, ocorrerá a entrega dos três envelopes contendo os documentos de habilitação dos licitantes, a proposta técnica e a econômica. O resultado deverá ser divulgado no dia 9 de dezembro. No dia 25 de novembro de 2007, quando o Bahia recebeu o Vila Nova, parte da arquibancada da Fonte Nova desabou, matando sete pessoas. Desde então, o futuro do estádio foi tratado como uma incógnita, principalmente após a apresentação, na semana passada, do projeto a ser desenvolvido pelos rivais Bahia e Vitória, com inauguração prevista para 2013. A obra é iniciativa da Lusoarenas, empresa especializada nesse segmento, que cuidará da construção e da viabilização financeira ? só a arena esportiva, com previsão de comportar 35 mil espectadores, está orçada em US$ 250 milhões. A partir de 2013, Bahia e Vitória passarão a mandar seus jogos na nova arena, que será construída em um terreno de 800 mil metros quadrados, a seis quilômetros do aeroporto Luís Eduardo Magalhães, perto da rodovia BA-093. O estádio será explorado pela Lusoarenas durante 30 anos, e depois desse período passará a ser propriedade dos clubes.