Nesta semana, na apresentação do carro que usará na edição de 2010, a equipe Valtra Dakar Eco Team também confirmou que terá um aporte da Basf. A empresa do setor químico, que em 2011 completará cem anos de atuação no Brasil, aposta no projeto para ratificar sua preocupação com sustentabilidade. A explicação para isso é que o principal atrativo da equipe, que disputará a categoria experimental do rali, é o uso de etanol de cana de açúcar. O biocombustível aumentou o custo e complicou a operação, mas serviu para transformar o carro em bandeira por um debate sobre a questão ambiental no principal rali do planeta. Isso aproximou a equipe dos ideais da Basf, que investe em projetos de sustentabilidade há mais de uma década. Um exemplo dessa preocupação é o recente esforço da marca, que teve um volume de vendas de 2,99 bilhões na América Latina em 2008, para melhorar o balanço energético de suas fábricas. No total, esse projeto consumiu R$ 30 milhões. ?É um projeto brasileiro, que tem uma preocupação ambiental que o aproxima muito das nossas ações. Temos na Basf a fundação Espaço Eco, que trabalha em diferentes frentes para desenvolver projetos com esse foco. Essa é uma prioridade no nosso planejamento?, disse Maurício Russomano, diretor de marketing da Basf no Brasil. Uma das principais ações da Basf nesse sentido foi a criação de um atlas de educação ambiental. Esse produto foi desenvolvido em cidades do interior de São Paulo e entrou no material didático das redes locais de ensino. A empresa também possui atuação direta em comunidades carentes para transmitir ensinamentos sobre sustentabilidade. Em 2010, o rali terá parte importante na comunicação dessas ações. A Basf planeja ações para o rali Dacar e para o pós-corrida, mas essas iniciativas ainda não foram divulgadas.