A pouco mais um mês do Superbowl, final da liga de futebol norte-americano (NFL), 2010, os organizadores do evento comemoram, mais uma vez, o sucesso comercial da atração. Detentora dos direitos de transmissão, a CBS já negociou mais de 90% dos intervalos da competição, que será disputada no dia 7 de fevereiro, na Flórida. De acordo com o jornal ?LA Times?, o canal tem apenas breaks à disposição no mercado. As cotas de 30 segundos custam cerca de US$ 3 milhões cada. Tradicionalmente, são oferecidos 62 espaços na exibição do Superbowl. No ano passado, a NBC, que transmitiu o evento, faturou US$ 213 milhões com a venda de cotas publicitárias, mesmo em meio a uma das principais crises financeiras já vividas nos Estados Unidos. O valor é a meta da CBS para esta temporada, que pratica preços individuais parecidos aos da concorrente. Uma das ausências mais sentidas nos intervalos comerciais da decisão da NFL será a da Pepsi, que decidiu não anunciar na partida depois de 23 anos. A justificativa da empresa é a estratégia de priorizar o ?Pepsi Refresh? neste ano. A campanha tem ênfase em mídia digital, sobretudo redes sociais, e faz parte de um projeto da marca para divulgar suas ações de responsabilidade social. Nos últimos dez anos, aparições no evento custaram US$ 140 milhões à Pepsi, que costumeiramente usava essa partida para lançar suas campanhas publicitárias. A audiência do Superbowl chegou a 98,7 milhões de pessoas, recorde histórico do jogo. A decisão aconteceu entre Pittsburgh Steelers e Arizona Cardinals.