Os ingressos para os jogos da Copa do Mundo de 2014, no Brasil serão vendidos em real, mesmo fora do pai, anunciou nesta terça-feira o ministro do Esporte, Orlando Silva Júnior, após reunião com o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, e o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira. O encontro também contou com as presenças do secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Machado, que representou o ministro Guido Mantega. “Em todo o planeta, quem for comprar o ingresso vai fazer a conversão levando em conta o real para a moeda local, o que demonstra que a economia brasileira é cada vez mais confiável e a moeda, cada vez mais forte”, afirmou o ministro. A carga tributária dos ingressos em deverá ser inferior a 10%. No início de fevereiro, será apresentada ainda a proposta de um projeto de lei que concederá isenção total de impostos federais para a Fifa atuar no Brasil. A indicação de quais produtos, empresas e serviços que serão beneficiados ficará a cargo da entidade dirigida por Joseph Blatter. “O que caracteriza a empresa para ter direito a essas isenções tributárias é a prestação de serviços ou a venda de produtos relacionados à Copa das Confederações em 2013. É a Fifa que vai indicar as empresas, pois é ela que organiza o evento. Poderão ser empresas estrangeiras ou brasileiras”, disse Alcino Reis Rocha, secretário nacional do Futebol. O governo também negocia a aprovação de uma Lei Geral da Copa, que prevê uma série de medidas relacionadas ao evento, a exemplo do que foi feito para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016.