A Confederação Brasileira de Tênis (CBT) vai reformular o sistema de controle sobre o repasse do patrocínio dos Correios para atletas. A entidade distribui cotas de até R$ 20 mil para que os jogadores mais bem colocados no ranking mundial exibam a marca da empresa em seus uniformes, mas o regulamento e a cobrança não eram incisivos. Tenistas que possuem contratos de patrocínios individuais têm prioridade para expor suas marcas no uniforme. Nesses casos, os Correios devem aparecer apenas nos jogos da Copa Davis, quando o atleta for um representante do time nacional. No entanto, essa regra para utilização do logotipo nunca foi esclarecida oficialmente aos atletas. Além disso, a CBT não tinha em seu quadro de funcionários alguém para olhar os jogos e conferir se o procedimento estava sendo seguido. Essa será uma das atribuições do espanhol Emilio Sanchez Vicario, contratado pela entidade para coordenar a modalidade no país. ?Vamos ter uma pessoa específica para passar essas determinações a eles [atletas], ajudá-los no que precisarem e mais: cobrá-los. O jogador que tem contrato tem que usar [o símbolo dos Correios]. Se não estiver usando, perde o contrato”, disse Jorge Lacerda, presidente da CBT, à ?GazetaEsportiva.Net?. O dinheiro da CBT é distribuído da seguinte maneira: atletas que estão entre o primeiro e o centésimo lugar do ranking mundial recebem R$ 20 mil, os que ocuparem um posto entre o 101º e o 200º têm cota de R$ 12 mil e os que aparecerem da 201ª até a 300ª posição ganham R$ 8 mil. Duplas entre as 50 primeiras do mundo também têm direito a R$ 20 mil (os resultados considerados são do ranking mundial do início da temporada). Em 2009, dez atletas de simples e três jogadores de duplas receberam o patrocínio. A CBT não dá dinheiro aos jogadores, mas paga passagens aéreas. A partir deste ano, esse sistema também vai mudar. A entidade vai controlar a benesse em apenas uma agência, que ficará responsável pelo deslocamento.