Na semana passada, a Máquina do Esporte divulgou que o Tottenham teria um novo patrocinador para as mangas das camisas até 2025. O pré-contrato com o governo e a agência de promoção turística da África do Sul (SA Tourism) deveria ser assinado nesta semana e previa € 48 milhões para os Spurs.
No entanto, a notícia gerou uma repercussão negativa muito forte em todo o território sul-africano, o que acabou forçando a ruptura do acordo, chamado por alguns veículos de mídia do país de “Spursgate”.
A revelação da parceria provocou uma série de reações na África do Sul, já que o presidente do país, Cyril Ramaphosa, está avaliando declarar estado de calamidade por conta da crise de energia, da falta de água e do aumento da pobreza no país.
“Este acordo termina aqui, hoje, agora, porque há tudo de errado com o próprio acordo. Deve haver uma investigação sobre este assunto com efeito imediato”, disse Tandi Mahambehlala, presidente do Comitê de Turismo do parlamento sul-africano.
O Tottenham ainda não se manifestou sobre o ocorrido. Segundo o jornal sul-africano Daily Maverick, o clube londrino, que atualmente ocupa a quinta posição na Premier League e jogará as oitavas de final da Champions League na semana que vem contra o Milan, esperava um retorno de mídia em torno de € 314,7 milhões com o acordo.