O São Paulo havia assinado contratos de patrocínio com Biosintética e Bombril até o dia 7 de junho. Nesta semana, anunciou ampliação dos dois contratos até o término da participação da equipe na atual edição da Copa Santander Libertadores ? isso quer dizer que os aportes seguirão no uniforme ao menos até o dia 4 de agosto. Ainda assim, a versão da camisa tricolor com marcas estampadas não chegará tão cedo às lojas. Enquanto tiver patrocínios pontuais, o São Paulo seguirá vendendo camisas sem logotipos de empresas. A medida faz parte de um comportamento padrão da Reebok, fornecedora de material esportivo da equipe paulista ? a diretoria do clube nem chegou a consultar o grupo Vulcabrás/Azaleia, que opera a marca no Brasil. Atualmente, o volume de vendas de camisas do São Paulo é 12% superior ao que o time registrava no mesmo período do ano passado. Além do bom desempenho da equipe, que se classificou às semifinais da Copa Santander Libertadores, o número é potencializado justamente pela ausência de patrocínios, fator que costuma alavancar a comercialização. O incremento de vendas causado pela ausência de marcas, aliás, foi uma das grandes apostas do São Paulo para compensar o que o clube deixaria de receber de um patrocinador. Segundo contas da diretoria da equipe, 70 mil peças deixaram as prateleiras nos primeiros três meses do ano. O São Paulo ficou sem patrocinador a partir de janeiro, quando decidiu não renovar seu contrato com a LG. A IPS, tecnologia ligada à marca, seguiu nas mangas do uniforme da equipe até março. No período sem patrocínios, o São Paulo chegou a estampar Locaweb nas mangas. Depois, fechou um acordo pontual com o grupo Hypermarcas por cinco jogos e acertou com Biosintética e Bombril para o atual período. A diretoria do São Paulo admitiu nesta semana, durante o evento de apresentação da extensão do contrato com a Bombril, que o clube não deve ter um patrocínio fixo neste ano. A expectativa da equipe é fechar contrato apenas para o início de 2011.