Maior desastre ambiental da história dos Estados Unidos, o vazamento de petróleo no Golfo do México, que teve início no dia 30 de abril, pode repercutir no esporte. Obrigada a investir na contenção do problema, a British Petroleum (BP) pode rever seus contratos de patrocínio no segmento. Segundo agências de notícias dos Estados Unidos, a BP cogita reduzir ou até cortar o investimento no esporte por conta do que precisou gastar na contenção do desastre cuja responsabilidade é da empresa. A companhia já conseguiu diminuir em 10,5 mil barris o volume de óleo que vaza por dia em um poço do Golfo do México, mas estima-se que a média diária ainda esteja entre 12 mil e 19 mil barris. As estimativas mais otimistas apontam para uma resolução do caso apenas no fim deste ano. Por conta disso, chegou-se a especular na imprensa dos Estados Unidos que o caso resultaria na demissão do presidente da BP, Tony Hayward. ?Essa possibilidade nunca me ocorreu?, disse o dirigente em entrevista coletiva. Independentemente do futuro de seu presidente, a BP deve rever investimentos depois do desastre. A companhia é responsável por 6% ou 7% do total de patrocínios amealhado pelo Comitê Olímpico dos Estados Unidos (Usoc, na sigla em inglês), por exemplo. O valor gira entre US$ 10 milhões e US$ 15 milhões anuais. Além disso, a BP patrocina o comitê organizador dos Jogos Olímpicos de Londres-2012 ? o investimento total para isso está na casa dos US$ 58 milhões.