A casa de apostas Bwin não é mais a patrocinadora do Werder Bremen. As restrições da legislação alemã a esse tipo de publicidade foi a causa do rompimento do contrato, que vigorava desde 2004. À época da assinatura do acordo, firmado em seis milhões de euros (R$ 16,2 milhões) anuais, o Werder Bremen teve de entrar com um pedido junto à corte constitucional da Alemanha pedindo a anulação da sentença que o proíbia de expor o logo do seu patrocinador na camisa. Depois disso, a Bwin decidiu suspender quase todos os seus investimentos no futebol alemão para esta temporada. Apenas a equipe do brasileiro Diego seguia com a marca da empresa austríaca estampada na camisa. A restrição a marcas de casas de apostas tem causado uma reviravolta nos patrocínios esportivos da Europa. Em Portugal, a Bwin conseguiu na justiça manter o apoio à Primeira Divisão do futebol. Na Espanha, a 888.com teve problemas com o jogador Kanouté, do Sevilla, que se recusou a estampar a marca da empresa em sua camisa por motivos religiosos. Na América do Sul, a Bwin chegou a fechar um acordo com o Boca Juniors, mas voltou atrás após repercussão negativa na Argentina do acerto. O negócio duplicaria o valor recebido pelo patrocínio de camisa ao clube portenho.