Eliminada na primeira fase da Copa do Mundo de 2010, a África do Sul começou a fazer mudanças no futebol local. Primeiro foi a troca de comando técnico – saiu o brasileiro Carlos Alberto Parreira e entrou o sul-africano Pitso Mosimane. Ainda neste ano, o país que sedia a principal competição de futebol do planeta pode fazer outra troca: a de fornecedor de material esportivo.
O contrato da seleção da África do Sul com a Adidas, parceira há 12 anos, acaba em dezembro deste ano. Até o momento, ainda não houve acordo entre as partes para a renovação do vínculo.
A ideia cada vez mais clara para membros da Associação de Futebol da África do Sul (Safa, na sigla em inglês) é fazer uma licitação para escolher o fornecedor de material esportivo a partir da próxima temporada. Já existiu, aliás, uma sondagem da Nike.
“Nós vamos começar a negociação com a Adidas porque eles têm direito de preferência, mas se nós sentirmos que podemos conseguir um valor maior do que o que eles nos oferecerem, obviamente vamos olhar nessa direção”, disse Mwelo Nonkonyana, vice-presidente da Safa, ao jornal sul-africano “Business Day”.
No ano que vem, a Nike vai suceder a Adidas como fornecedora de material esportivo da seleção da França. Para isso, a empresa americana fez uma oferta de 42,6 milhões de euros anuais, mais 2,5 milhões de euros por temporada em material esportivo.
O valor é quase quatro vezes superior à proposta da Adidas para renovar com a França. Internamente, dirigentes da companhia alemã disseram que a Nike não ofereceu esse montante por ser um bom negócio, mas para destronar a rival.