A Visa anunciou patrocínio à brasileira Debinha e a mais 32 jogadoras de futebol, que representam 27 das 32 seleções que irão disputar a Copa do Mundo Feminina, marcada para Austrália e Nova Zelândia, de 20 de julho a 20 de agosto.
Além da atacante brasileira, o grupo de atletas do Time Visa inclui as estrelas norte-americanas Catarina Macario, Sam Mewis e Mallory Swanson, a canadense Christine Sinclair, a australiana Ellie Carpenter e a inglesa Fran Kirby. Juntas, elas representam o maior número de jogadoras de futebol feminino já patrocinadas pela Visa.
Jogadoras de Alemanha, Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, China, Colômbia, Coréia do Sul, Costa Rica, EUA, Filipinas, França, Inglaterra, Irlanda, Islândia, Itália, Japão, Marrocos, Nova Zelândia, Panamá, Polônia, República Tcheca, Romênia, Suécia, Suíça, Turquia e Vietnã estão representadas no programa de patrocínio da Visa.
Patrocinador global
A empresa, que foi anunciada como a primeira parceira global de futebol feminino da Fifa em 2021 e servirá como parceira exclusiva de serviços de pagamento da Copa do Mundo de 2023, fez o anúncio a 100 dias do início do torneio. A empresa também patrocina o futebol feminino da Uefa, bem como várias seleções nacionais, incluindo Estados Unidos e México.
“Testemunhamos mudanças históricas para equidade e igualdade no futebol nos últimos anos, e a Visa está empenhada em fornecer a essas mulheres resilientes as ferramentas e os recursos necessários para continuar trabalhando em igualdade de condições”, afirma Andrea Fairchild, vice-presidente sênior e diretora de patrocínios da Visa.
“Estamos orgulhosas de dar as boas-vindas a este incrível grupo de atletas em nosso Time Visa”, acrescentou a executiva.
Desigualdade
Desde 2000, a Visa já patrocinou 500 atletas, dos quais pouco mais da metade eram mulheres. No futebol feminino, o patrocínio fornece apoio financeiro crucial para muitos dos atletas envolvidos, devido às grandes discrepâncias que permanecem entre os prêmios da Copa do Mundo masculina e feminina.
Neste ano, a Fifa irá distribuir US$ 110 milhões em premiação entre os participantes da Copa do Mundo Feminina. É um salto considerável de quase 270% em relação aos US$ 30 milhões pagos na França, em 2019. Em 2015, no Canadá, o torneio pagou US$ 15 milhões aos participantes.
No entanto, o valor da Copa Feminina ainda é apenas 25% do que a Fifa pagou para a versão masculina do torneio, disputada no ano passado, no Catar: US$ 440 milhões. A federação que comanda o futebol espera alcançar a igualdade na próxima edição das competições.
Profissionalização
A seleção feminina dos Estados Unidos recentemente conquistou a igualdade salarial com os marmanjos, depois de anos de batalha legal. Nos últimos anos, os salários pagos na NWSL (principal liga feminina dos EUA) deram um salto, mas esse não é o caso de todo o mundo.
Muitas jogadoras que devem competir na próxima Copa do Mundo têm outros empregos externos para se manter. A volante Miriam Mayorga, do Boca Juniors e da seleção argentina, por exemplo, também é médica. A zagueira Didem Karagenc, do Besiktar e da seleção turca, também é professora de educação física. Ambas ganharam patrocínio da Visa.
O programa da Visa também fornece assistência financeira, assessoria para investimentos e recursos para saúde mental e bem-estar.