A Espanha vai disputar neste domingo, pela primeira vez em sua história, uma decisão de Copa do Mundo. A classificação da atual campeã europeia para a disputa do título já causou repercussão no mercado, animou patrocinadores e intensificou a venda de adereços.
Um dos setores mais beneficiados pela campanha da equipe na Copa do Mundo foi a venda de produtos ligados à Espanha, como bandeiras. A Sosa Días, principal fabricante desse segmento no país, calcula ter vendido 50 mil unidades desde o início do torneio.
A Adidas teve incremento ainda mais expressivo. Segundo a agência “EFE”, a empresa estima ter vendido um milhão de camisas da Espanha em todo o mundo, número que foi alavancado pela classificação à decisão.
O volume de uniformes da Espanha comercializados neste ano é o dobro de 2008, temporada em que a equipe conquistou a Eurocopa. As camisas da equipe, aliás, são grande parte da aposta da Adidas para ter neste ano o recorde de vendas da companhia com o futebol.
Outras empresas que não patrocinam a Espanha também tentam aproveitar o êxito do país na Copa do Mundo. O banco Sabadell, a Toshiba e o Carrefour lançaram ações no país condicionadas ao título na competição de futebol.
A Toshiba, por exemplo, prometeu reembolsar os torcedores que compraram televisores ou celulares entre abril e junho deste ano e registraram os produtos no site da empresa. O Carrefour distribuirá dez mil vales de cem euros a seus clientes.
A fabricante de GPS Tom Tom é outra empresa que prometeu devolver todo o dinheiro investido por consumidores caso a Espanha seja campeã mundial. A promoção vale apenas para quatro modelos do produto.
A promoção de maior porte relacionada ao título, porém, é do Banesto. O banco, que figura entre os patrocinadores oficiais da Espanha, criou um tipo de investimento chamado “depósito seleção”. Se o país conquistar a taça, terá de distribuir dez milhões de euros em benefícios.