O Brasil já sabe quais serão os países adversários na corrida para ser sede da Copa do Mundo Feminina de 2027. A data limite colocada pela Fifa para o envio das candidaturas chegou na semana passada e, além da brasileira, foram oficializadas outras três: África do Sul, a dupla Estados Unidos e México, e ainda o trio Alemanha, Bélgica e Holanda.
A última das candidaturas que entrou na disputa foi a que envolve americanos e mexicanos. A US Soccer e a Federación Mexicana de Fútbol (FMF) querem seguir os passos do que farão em 2026, ao serem sedes da Copa do Mundo Masculina, que também contará com jogos no Canadá. Assim, EUA e México dominariam os dois principais torneios organizados pela Fifa em dois anos consecutivos.
“Os Estados Unidos sempre foram líderes globais no futebol feminino, e ficaríamos honrados em cossediar o principal evento mundial de futebol feminino junto do México. Sediar a Copa do Mundo Feminina de 2027 nos dará uma oportunidade incrível de encerrar dois anos históricos da Copa do Mundo de futebol na região da Concacaf, ajudando-nos a continuar a desenvolver o esporte entre nossas federações”, afirmou Cindy Parlow Cone, presidente da US Soccer.
“O futebol feminino no México tem experimentado um crescimento sustentável nos últimos cinco anos e seu desenvolvimento dentro e fora do campo, aliado ao empoderamento feminino que conquistou e continuará conquistando, é uma das prioridades estratégicas da Federación Mexicana de Fútbol”, destacou Yon de Luisa, presidente da FMF.
Maiores campeões do Mundial Feminino com quatro títulos em oito edições realizadas, os Estados Unidos já sediaram o torneio em duas oportunidades (1999 e 2003). Já o México, que se tornará o único país a receber três vezes o Mundial Masculino em 2026, nunca foi anfitrião da versão feminina.
Vale lembrar que, no fim do mês passado, a candidatura brasileira recebeu o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. À ocasião, Lula assinou um decreto de incentivo ao futebol feminino no Brasil. Elaborado pelo Ministério do Esporte, o documento prevê a adoção de uma série de iniciativas que, se vierem a ser implementadas, poderão alterar de maneira significativa a realidade da modalidade no país, especialmente na esfera profissional.
A Fifa já divulgou que escolherá o país-sede da Copa Feminina de 2027 em maio do ano que vem, em seu congresso anual. Antes disso, porém, a nona edição do torneio será realizada na Austrália e na Nova Zelândia, entre 20 de julho e 20 de agosto deste ano.