Nesta quarta-feira, o São Paulo enfrenta o Internacional pela semifinal da Copa Santader Libertadores. A novidade do jogo estará na marca estampada na área mais nobre de sua camisa, o peito e as costas. O clube ainda não fechou com um patrocínio fixo e nem terá mais um contrato de ocasião; ele exibirá o logo da campanha Criança Esperança.
O acordo foi confirmado pelo diretor de marketing do clube, Adalberto Batista, e existe a possibilidade da exposição se estender até o jogo seguinte, contra o Ceará, pelo Campeonato Brasileiro.
Nas mangas, o São Paulo continua com a Bombril, que tem contrato com o time até a final da Libertadores. Peito e costas estavam, até a Copa do Mundo, com a Biosintética, em mais um acordo pontual. Hoje, a empresa permanece em placas publicitárias no Morumbi e nos backs drop do clube.
Além do espaço no uniforme, a direção do Morumbi irá realizar algumas ações com o projeto social. As camisas usadas no duelo contra o Inter serão leiloadas e terão os seus valores doados à instituição. No jogo de volta, em São Paulo, haverá postos de doações espalhados pelo estádio tricolor.
O Criança Esperança é uma entidade filantrópica da Rede Globo com a Unesco e, neste ano, completará 25 anos de existência. O São Paulo não receberá nenhum valor financeiro pela exposição concedida em seu uniforme.
Recentemente, a AACD conseguiu apoio semelhante de dois clubes brasileiros. Em 2009, o Corinthians ainda não contava com uma empresa fixa em sua camisa e dou o espaço para a associação justamente no jogo contra o São Paulo, pelo Campeonato Paulista.
Alguns meses depois, foi a vez do Inter receber a marca da instituição em seu uniforme. Em ambas as ocasiões, camisetas autografadas foram leiloadas para reverter os seus valores em doações.
Independente da boa ação, o São Paulo ainda luta para conseguir fechar um patrocínio máster fixo. Após não conseguir avanços na renovação com a LG, no início do ano, o clube buscou empresas que pudessem arcar com o valor pretendido, cerca de R$ 30 milhões. Como não houve sucesso, a direção são-paulina tenta cobrir o orçamento com acordos pontuais, como aconteceu com a Bombril e com o grupo Hypermarcas.