Após fechar o Palestra Itália para reformas, o Palmeiras migrou para o Pacaembu e terá de se habituar a determinadas mudanças, especialmente no que diz respeito ao aumento das despesas com a arena. Com base nos valores gastos do primeiro turno do Campeonato Brasileiro, quando jogou no novo estádio, o time alviverde teve de desembolsar média de R$ 216 mil, ante R$ 115 mil gastos no local anterior.
A renda bruta, de fato, também sobe. Em duas partidas como mandante no Palestra, o clube paulista arrecadou R$ 362 mil em média, enquanto o Pacaembu fez esse número subir para R$ 414 mil. Se desconsiderado o clássico contra o Corinthians, porém, quando a quantidade de pagantes e de valores naturalmente aumenta, a média de arrecadação cai para R$ 346 mil, abaixo do estádio antigo.
A presença do público, por sua vez, também diminuiu com a migração. Em 2010, o Palmeiras tem número médio de pagantes de 11.647, no qual estão inclusos seis jogos no Pacaembu, um na Arena Barueri e dois no Palestra Itália. O antigo estádio, com 18 partidas do Campeonato Brasileiro de 2009, atingiu público médio de 18.407.
A título de comparação, em 2009, o Pacaembu obteve 19.362 pagantes em média, pouco menos de mil acima da arena palmeirense, com uso majoritário do Corinthians. No mesmo período, enquanto os rivais alvinegros tiveram arrecadação média de R$ 599 mil com o Pacaembu, o Palestra Itália rendeu ao Palmeiras renda bruta de R$ 645 mil por partida.