O Vasco conseguiu receber a primeira parcela do patrocínio da Eletrobras, firmado no início da temporada, no valor de R$ 7,9 milhões. A verba estava emperrada pois o clube não possui as certidões de débito negativas necessárias para o recebimento de dinheiro de empresas estatais.
O sucesso foi obtido após apelo do Sindicato de Funcionários de Clubes do Rio de Janeiro (Sindiclubes) perante a Justiça. A entidade argumentou que empregados do time carioca estavam há mais de um mês sem receber salários e o patrocínio era necessário para quitá-los.
O montante pago, contudo, se restringe ao valor correspondente a pagamento de salários. O acordo com a companhia engloba verba a ser destinada para ações de responsabilidade social e esportes olímpicos, por exemplo, mas o dinheiro ligado a essa parcela não foi depositado.
A direção do Vasco não teme, com a estratégia, arranhar a relação com a Eletrobras. O clube, de acordo com diretor, é o produto que leva mais visibilidade à marca da estatal e a relação entre ambos permanece intacta.