O apelo feito pelo proprietário do Liverpool, Tom Hicks, sobre o grupo Blackstone gerou resultados. O private equity, que na segunda-feira (21) rejeitou emprestar dinheiro ao empresário norteamericano, recuou de sua decisão e deve ceder empréstimo, de acordo com o jornal brit”nico “The Telegraph”.
O plano é injetar dinheiro suficiente para reduzir as dívidas do Liverpool para cerca de 100 milhões de libras. O montante atual está em aproximadamente 282 milhões de libras e um dos principais credores, o Banco Real da Escócia, tem feito pressão para que o time seja vendido.
Curiosamente, Hicks recusou no início do ano oferta de 110 milhões de libras por 40% do clube feita pelo grupo Rhone. O valor é similar ao que será conseguido com o grupo Blackstone. Não se sabe, porém, se a verba paga pelo private equity comprará parte do clube ou se será apenas um empréstimo comum.
A compra ainda deverá ser analisada pelo atual presidente, Martin Broughton, pelo diretor Christian Purslow e pelo diretor comercial, Ian Ayre, os três membros que compõem a direção junto a Hicks e o co-proprietário George Gillett.
É pouco provável que Broughton aceite a estratégia de Hicks passivamente. O mandatário assumiu o Liverpool como parte de negócio que envolveu o Banco Real da Escócia e está alinhado com os planos do banco para o clube. Mas terá de esclarecer por meio de advogados a rejeição.
A outra parte que terá de analisar o caso será a Premier League, entidade que gere a primeira divisão na Inglaterra. Terão de ser estudados diversos aspectos para descobrir se haverá alguma mudança substancial na estrutura do Liverpool.