O Manchester City transformou-se recentemente em um dos principais compradores do mercado internacional de jogadores de futebol. No entanto, o balanço financeiro do último ano fiscal, revelado pela diretoria nesta sexta-feira, mostrou que o comportamento não tem sido eficiente até aqui. No período, a equipe inglesa teve um prejuízo de 139 milhões de euros (R$ 321,4 milhões).
O documento de 85 páginas é alarmante: o prejuízo do Manchester City foi o segundo maior da história de um clube da Premier League. O déficit é superado apenas pelos 162 milhões de euros (R$ 375,3 milhões) que o Chelsea perdeu entre 2004 e 2005.
No caso do City, pesou de forma definitiva o gasto do clube com salários, que ficou em torno de 153 milhões de euros (R$ 354,5 milhões). Esse valor já é superior ao faturamento da equipe, que foi de 144 milhões de euros (R$ 333,6 milhões).
O City investiu 120 milhões de libras (R$ 334 milhões) em reforços neste ano, o que deve manter o alto custo de seu departamento de futebol. Com isso, a diretoria espera reduzir o montante investido nas próximas temporadas.
“Ser proprietário de um clube como o Manchester City, com uma história rica, tem uma lista única de obrigações com os torcedores, funcionários e a comunidade de Manchester. Isso é algo que eu levo a sério. O desafio que eu coloco para minha equipe é de desenvolver o City para que seja um dos clubes com maior sucesso dentro e fora do campo”, disse o xeque Mansour bin Zayed al-Nayan, proprietário da equipe.