O Grêmio Prudente ainda não fechou suas cotas de patrocínio para exposição no uniforme. Nesta semana, o clube anunciou oficialmente o acerto com o BMG, que já teve sua marca estampada na região inferior do peito da camisa do time prudentino. Apesar da aparente saturação no uniforme, o marketing do clube afirmou que ainda quer vender mais uma propriedade.
A área ainda não está definida, mas a direção do clube espera conseguir mais um espaço no calção do time. O problema é o atual excesso de marcas que já têm contrato com o Grêmio Prudente.
Contra o Fluminense, no último domingo, o clube entrou em campo com uma lista extensa: Gel Vision na manga; Fisk no ombro e atrás do calção; Kanxa, a fornecedora de material, no pescoço e no calção; Damha Urbanizadora no canto superior esquerda da camisa; Localfrio no peito; BMG, recém assinado, no peito inferior; Unimed na frente do calção e Sil nas costas.
O diretor de marketing do clube, Rodrigo Bonfim, tem justificativas diversas para as vendas no uniforme. “É uma questão de mercado, outras equipes fazem o mesmo, como o Corinthians”, afirmou. O Corinthians mantém sete marcas em seu uniforme, além do próprio símbolo do clube. Mas o diretor vai além do futebol: “A Fórmula 1 é o esporte mais caro do mundo e o macacão dos pilotos é 100% utilizado”.
A busca sem limite do clube por novos patrocínios está, na verdade, atrelada à real possibilidade de rebaixamento da equipe para a Série B do Campeonato Brasileiro. Hoje, o time tem oito pontos de dist”ncia do grupo que se salva do rebaixamento; faltam onze jogos para o término do torneio.
O Grêmio Prudente, ainda um novato nos gramados brasileiros, deve perder substancialmente sua verba de publicidade caso caia à Série B, além de perder público, que mesmo hoje já é baixo; o time tem média inferior a cinco mil pagantes. De seus atuais patrocínios, aquele com maior duração é o da Unimed, que se encerra no fim do Campeonato Paulista. A maioria, assim como o BMG, termina em dezembro deste ano.