O G4, grupo que une Corinthians, Palmeiras, São Paulo e Santos para iniciativas conjuntas de marketing e gestão, negociava desde agosto com instituições financeiras para um acordo que colocaria uma marca do setor como parceiro dos quatro clubes. No entanto, como uma das negociações envolve um banco federal, o acordo foi adiado por conta do segundo turno das eleições presidenciais.
A assinatura do novo acordo deveria estar em estado avançado. O problema é que o grupo trabalhava com a hipótese de vitória no primeiro turno da candidata Dilma Rousseff; a presidenciável aparecia nas pesquisas com mais de 50% dos votos válidos antes das eleições.
O coordenador geral do G4, José Carlos Peres, afirma que as negociações continuam encaminhadas, mas que nada será assinado enquanto não houver uma definição pelo próximo presidente. “Como tem bancos federais envolvidos, o acordo poderia ser impugnado caso fosse fechado em meio às eleições”, esclarece Peres.
A declaração reforça a possibilidade de a instituição envolvida ser o Banco do Brasil, que já tinha conversa avançada com o grupo. No entanto, outras duas empresas estão interessadas, mas ainda não foram divulgadas. Atualmente, o Bradesco tem relação próxima ao São Paulo, e o Corinthians tem contrato com o banco Panamericano, que expõe sua marca no uniforme alvinegro.
A intenção do G4 é vender um espaço para exposição no calção, onde costuma situar o número do jogador, na parte frontal da perna direita; hoje, nenhuma equipe utiliza o local para divulgar marcas. Existe também a possibilidade de usar o logo da instituição em uma braçadeira térmica, que seria usada pelo jogador de maior destaque em cada jogo.