A diretoria do Botafogo tem concentrado esforços para tornar o estádio olímpico João Havelange cada vez mais superavitário. Após fechar com empresas, como os postos Ale, para a exposição da marca no local, o clube acertou os contratos para a praça de alimentação e entrou em acordo com Flamengo e Fluminense para garantir a Arena em evidência no Rio de Janeiro. Agora, o estádio está prestes a ganhar um restaurante panor”mico.
A ideia é usar o espaço entre os dois anéis principais de arquibancadas no setor leste do estádio, no local equivalente onde ficam as cabines de rádio e TV no setor oeste. As negociações estão avançadas com a empresa Dans Buffet, a mesma que opera a maioria dos camarotes do Engenhão.
As negociações já estão avançadas e o restaurante deve abrir no início de 2011, no Campeonato Estadual do Rio de Janeiro. No entanto, o local ainda estará em fase de testes durante o torneio.
A princípio, o restaurante só será aberto em dias de jogo. No entanto, o diretor-executivo do Botafogo, Sérgio Landau, afirmou que a tendência é que, no futuro, o espaço fique aberto ao público em dias normais. “Para isso, existe uma dependência. O restaurante só se viabiliza com movimento”, pondera o diretor botafoguense.
O novo espaço deverá ainda ganhar a companhia de um concorrente no mesmo segmento. Se as negociações com a Dans Buffet estão adiantadas, outra está nos primeiros passos: a construção de um restaurante no setor norte, onde, por ora, só existe um anel de arquibancadas.
Com os restaurantes prontos, o Botafogo poderá passar com mais claridade a ideia que tem permeado o departamento de marketing do clube: fazer com que os torcedores cheguem mais cedo ao estádio.
Desde que iniciou as campanhas com esse intuito, a direção da equipe conseguiu reduzir de 90% para até 75% o número de pessoas que chegam a 15 minutos do início da partida. Com essa redução, o clube ver seus torcedores consumirem mais na arena, aumentando o lucro do local.