A Confederação Brasileira de Vôlei manteve para a Superliga Masculina a fórmula que inclui uma final única para o torneio, com o intuito de segurar a rede Globo na competição. A emissora transmitirá obrigatoriamente o último jogo do torneio. As outras partidas, no entanto, fica a critério da Globo. As quartas de final e semifinais serão disputadas no “mata-mata”, no melhor resultado de três jogos.
Dessa maneira, a CBV segura a emissora na Superliga, que hesita em transmitir mais do que a grande final. A presença da Globo garante a exposição das marcas que patrocinam os clubes, mesmo que a empresa de telecomunicação não as pronuncie durante a transmissão, ignorando os diretos de naming rights adquiridos.
Ter a Globo ao seu lado garante à CBV uma maior visibilidade do seu torneio, que também será transmitido pelo canal fechado Sportv e pela Bandeirantes, um canal aberto. O público televisivo, no entanto, não é o único alvo da confederação. Nos últimos anos, a preocupação tem atingido aqueles que vão aos ginásios.
O presidente da CBV, Ary Graça Filho, ressalta que o público total presente nos ginásios para assistir à Superliga Masculina praticamente dobrou nos últimos três anos. Na edição de 2007/2008, 361 mil pessoas compareceram nas arenas, enquanto 432 mil estiveram presentes na temporada 2008/2009. Na última edição, mais de 620 mil assistiram aos jogos.
No próximo ano, no entanto, esse número pode diminuir. Na temporada 2010/2011, a Superliga terá menos jogos. O discurso oficial é que, com menos partidas, os jogadores poderão se preparar melhor, o que aumentaria a qualidade das partidas, além de evitar lesões nos jogadores, que terão um intervalo maior para a recuperação.