Após a realização da segunda edição do desafio 600k, a Nike pretende transformar a prova numa espécie de “evento conceito” da marca para o público formador de opinião entre os corredores de rua.
O desafio de percorrer a pé os 600 quilômetros que separam as cidades de São Paulo e Rio de Janeiro se transformou no grande investimento da empresa no setor de corridas de rua, universo que reúne mais de 5 milhões de pessoas no Brasil, a maioria delas baseada nas duas capitais que recebem a prova.
Destinada a 260 corredores, o evento foi a forma encontrada pela Nike de se comunicar diretamente com a elite dos corredores de rua amadores.
“Essa prova representa um trabalho de reconexão da marca com a comunidade de corredores de rua no Brasil. A origem da marca está ligada à corrida. Foi uma empresa que nasceu para o atleta corredor, mas recentemente perdemos essa comunicação com o nicho. A gente percebeu que precisava reconquistar esse espaço, precisava estar próximo dos principais corredores do país. E isso culiminou com a Nike 600k”, afirma Cristiano Coelho, responsável pelo marketing da área de running da marca no Brasil.
De acordo com o executivo, a ideia agora é manter a prova no calendário do país. Com a dist”ncia de 600 km, a competição é a maior prova de revezamento do país em dist”ncia. E, por conta desse diferencial, a empresa pretende a cada ano inovar ainda mais no evento.
“Não é uma prova que precisa ser sempre igual, ela é um conceito. Neste ano criamos a competição sub-25, para estimular um novo público. Não existe, em volume, muitos atletas nessa idade que possam correr no tempo que propusemos (média de 4min30s o quilômetro), então buscamos assessorias esportivas e parcerias com universidades para buscar essas pessoas”, diz Coelho.
A Nike 600k foi o maior investimento da filial brasileira da empresa no ano depois da campanha de Copa do Mundo de futebol.
* O repórter viajou a convite da Nike.