Um estudo realizado pela consultoria Sport+Markt sobre as seis principais ligas de futebol da Europa (Alemanha, Espanha, França, Holanda, Inglaterra e Itália) ratificou nesta semana o crescimento do segmento de apostas entre os patrocinadores do esporte no Velho Continente. Empresas desse setor já formam o segundo grupo que mais investe na modalidade.
As casas de aposta perdem apenas para o segmento financeiro (bancos, empresas de serviços financeiros e seguradoras). Impulsionado por acordos do Manchester United (AON) e Liverpool (Standard Chartered), que passaram a receber 23,6 milhões de euros por ano e dividem o posto de maior patrocínio do mundo, esse setor responde por 112,5 milhões de euros do que as ligas estudadas recebem de aportes com direito a exposição nas camisas na temporada 2010/2011.
O setor financeiro já era o líder em faturamento de patrocínios na temporada 2009/2010, quando respondeu por 75,6 milhões de euros da receita dos clubes. Na época, porém, havia uma proximidade maior entre os outros setores.
A grande novidade da atual temporada é que as empresas de apostas se distanciaram de outros segmentos. Esse tipo de companhia já é responsável por 78,9 milhões de euros de investimento nas competições, 22,1 milhões a mais do que o terceiro colocado (marcas oriundas do setor de turismo).
Na Espanha e na Inglaterra, casas de apostas já respondem por pelo menos 20% dos patrocínios de camisa das equipes da primeira divisão. A lista inclui o Real Madrid, que recebe 23 milhões de euros por ano do site Bwin e ocupa o terceiro posto entre os maiores patrocínios do planeta.