Um grupo de investidores europeus, liderados pela empresa alemã Wolfsburg AG e pela suíça Nüesch Development, pretendem gastar 1,2 bilhão de euros (R$ 3,15 bilhões) em obras no Brasil, focados na Copa do Mundo de 2014. As informações são do jornal ?Gazeta Mercantil?. A idéia do grupo, que conta ainda com participação de empresas belgas e holandesas, é injetar verba na construção de hotéis e estádios. Para obter retorno, os investidores pretendem transformar as novas arenas em áreas para entretenimento também. ?Os europeus sabem ganhar dinheiro em função de um estádio. Na Europa, a fonte de renda não é simplesmente os ingressos ou o consumo interno, que no Brasil são baixos?, afirmou Moema Wertheimer, dona de escritório de arquitetura que é parceiro do grupo. Os investidores europeus pretendem investir em São Paulo, Curitiba e Salvador, cidades que apontaram, no caderno de encargos enviado à CBF, que pretendem utilizar o Morumbi, a Kyocera Arena, e um novo estádio, respectivamente. Ainda segundo o jornal, o grupo se reuniu com representantes das prefeituras e de clubes locais. Em São Paulo, por exemplo, o procurado foi o Corinthians. Porém, ?problemas contábeis? impediram um acerto, ainda de acordo com a ?Gazeta Mercantil?.