As negociações entre Topper e Thomaz Bellucci não terminaram bem para a marca brasileira. Mesmo com preferência para a renovação, Bellucci forçou a conversa para conseguir fechar com a Adidas, o que de fato aconteceu. O problema é que o atleta era o grande nome da empresa para o mercado brasileiro. Agora, o foco está na formação de novos jogadores.
O diretor de marketing da Topper, Ricardo Matera, garante que o embalo por Bellucci ficou para trás, e foi político ao comentar sobre o tenista: “É um grande atleta”. Matera negou maiores desavenças e afirmou que o fato de o brasileiro nunca ter se acertado com um tênis da marca não influenciou em sua saída.
Agora, o interesse da empresa passa a ser a formação de novos atletas para que, no futuro, a Topper esteja novamente associada a um tenista entre os 50 primeiros do ranking da ATP. “Temos uma mudança de foco para a categoria de base, em um contrato como forma de incentivo ao time”, afirmou Matera.
A saída de Bellucci quebra por completo as apostas da Topper para o tênis brasileiro. Há dois anos, em uma tentativa de reformular a marca, a empresa resolveu patrocinar os dois principais tenistas brasileiros: Bellucci no masculino e Teliana Pereira no feminino. Logo após o fechamento do contrato, Pereira teve uma grave lesão no joelho e ficou um ano afastada. Ela retornou às quadras há três meses.
O único contrato na categoria que permanece em evidência está em Fernando Meligeni, que hoje funciona como um embaixador da marca no tênis brasileiro. O jogador, no entanto, está aposentado há sete anos. Na Argentina, por outro lado, a aposta em atletas como Guillermo Villas continua em alta.