O ousado objetivo de conseguir 100 mil sócios, patamar atingido no Brasil apenas pelo Internacional, não pôde ser cumprido no Vasco. O clube carioca, após mais de um ano em funcionamento, tem entre 12 e 13 mil associados adimplentes, e a justificativa, por ora, é o desempenho dentro de campo.
“Nós estamos ampliando benefícios, gerando descontos em produtos, como assinatura de revista, mas sabemos que, assim como venda de camisas, o programa está atrelado ao futebol e não tem como negar”, explica o diretor de marketing do time carioca, Marcos Blanco, à Máquina do Esporte.
A meta para 2011, então, é tornar o sócio-torcedor menos vulnerável aos resultados da equipe de futebol, por meio da ampliação de descontos. Dessa maneira, o departamento de marketing acredita que o torcedor terá razões financeiras, além do carinho pelo time, para apoiá-lo com a filiação.
Conceitualmente, argumenta-se que a desvinculação do quadro social do futebol é possível. “Nós temos que montar parcerias com estabelecimentos para mostrar que é vantajoso, porque além de ajudar o clube, também há benefícios que pagam o custo do sócio-torcedor”, define o diretor.
De qualquer forma, apesar de ter cumprido apenas um décimo da meta proposta inicialmente, o Vasco considera que o Vasco É Meu, como é denominada a campanha de sócios, representa uma “vitória”. “Hoje, nós temos uma receita que não tínhamos antes”, finaliza Blanco.