O Itabom/Bauru, equipe de basquete do interior de São Paulo, ainda não tem nenhuma definição sobre onde irá disputar partidas após o fim do Novo Basquete Brasil (NBB), mas ganhou o reforço do prefeito de Bauru, Rodrigo Agostinho (PMDB-SP), empenhado em conseguir achar uma solução.
De acordo com a direção do clube, o político está realizando viagens regulares à Brasília, de maneira que possa entrar em contato com o Ministério do Esporte e viabilizar alguma alternativa à situação. Há a possibilidade que o governo banque a construção de nova arena na cidade.
Por essa razão, o ferrenho tom adotado por membros do Bauru Basket foi abrandado. Antes da adesão do prefeito à causa, técnico e dirigentes faziam duras críticas ao poder público por meio da imprensa. A exemplo do que acontece com outras equipes, o time busca suporte governamental para se sustentar.
Entretanto, caso a nova estratégia malogre e o clube não encontre um ginásio em boas condições para jogar até julho de 2011, não foi descartada a mudança para outra cidade da região. A opção não é bem vista por nenhuma das partes envolvidas, mas pode ser uma solução.
A migração, porém, iria alterar não somente os planos do Bauru Basket, mas do principal investidor, a Itabom, que vem fazendo seguidos aportes para elevar a competitividade da equipe. Apesar de possuir bons clientes em outras cidades da região, como Marília, a mudança afetaria o planejamento.
“Nós não paramos para pensar sobre isso, até porque não gostaríamos que acontecesse, mas não dá para descartar a ideia”, aponta a diretora de marketing da Itabom, Juliana Poli, que também ocupa esse posto no Bauru. “De qualquer forma, não adianta sofrer por antecipação, então vamos esperar”.
Entenda a situação vivida pelo clube: