No último domingo, o Guarani perdeu para o Grêmio e selou a sua queda para a Série B do Campeonato Brasileiro. Em 2011, o clube viverá uma temporada de pouca atenção, já que, no Campeonato Paulista, o time disputará a Série A2. Mesmo com o cenário adverso, a diretoria espera não ter uma queda violenta em suas arrecadações. O primeiro passo foi fechar um acordo já para o Campeonato Paulista. Trata-se do Atacadão Guarujá, anunciado na semana passada. Para o diretor financeiro do clube, Adriano Hintze, as negociações estavam em andamento antes do rebaixamento. “O planejamento é o que fará com que não tenhamos perdas maiores”, afirmou. O diretor do clube apontou para algo pouco citado no futebol brasileiro: para o valor de patrocínio se manter, depende do marketing do clube oferecer propriedades que independam da exposição do campeonato. Nesse momento, o Guarani discute o que pode ser feito para renovar os seus contratos atuais, além de buscar novas empresas, para que o valor obtido seja satisfatório. No processo inverso, o Bahia, por exemplo, afirmou que terá o dobro de receita com a subida à Série A. Esse é um número negado pelo time de Campinas; estar na Série B não deve significar a metade de verba com patrocínio. Apesar de manter as mesmas propriedades no uniforme, o departamento comercial da Guarani sabe que em 2011 o clube não poderá contar com acordos pontuais. Neste ano, o patrocínio máster ficou reservado a empresas que queriam exposição em jogos contra clubes como Corinthians e Flamengo, duelos que não acontecerão por um ano.