Patrocinador de cinco times da primeira divisão do Campeonato Brasileiro de futebol (Atlético-GO, Atlético-MG, Cruzeiro, Flamengo e São Paulo), o banco BMG tem uma chance de ampliar essa lista em 2011. A instituição financeira também apoia Coritiba e América-MG, clubes que foram promovidos à elite nacional. O problema é que, no caso dos mineiros, essa promoção é justamente um dos fatores que atravancam a negociação de renovação do contrato.
O acordo entre BMG e América-MG termina no fim de 2010. O banco já fez uma oferta para seguir como cotista máster da equipe, mas a diretoria considerou o valor baixo. Sobretudo porque o clube espera uma valorização contundente de seus patrocínios em função da promoção para a Série A.
“Agora somos um time de Série A. A conversa é diferente. Já conversamos com o BMG, que é um parceiro antigo do clube e que tem contrato até o fim do ano, mas a proposta que eles fizeram antes de o acesso ser confirmado não atende o que nós pretendemos. Aliás, ficou muito longe do que nós pretendemos”, confirmou Olímpio Naves, membro do conselho de administração da equipe, responsável pelas áreas de marketing e patrimônio.
A conta que o América-MG faz é similar à projeção feita por outros clubes. Com o acesso, a equipe mineira espera aumentar em 50% ou 60% o que arrecada com patrocínios. “A conta é mais ou menos por aí. O problema é que a despesa dobra, e aí existe um gap”, completou Naves.
No uniforme, o América-MG também tem contrato atualmente com a construtora Habitare, a empresa de alimentos Rivelli, a fabricante de refrigerantes Del Rey e a prefeitura de Belo Horizonte. O clube ainda tem outros investidores, como Uniodonto e a Santa Casa da capital mineira, que utilizam apenas espaços como o centro de treinamentos. “A ideia é repetir isso, até porque a estética é importante”, encerou o dirigente da equipe mineira.