Desde que Flamengo e Batavo tiveram o seu contrato rompido, no fim deste ano, o clube carioca tem buscado em empresas um novo suporte. A intenção era fechar o acordo antes da chegada de 2010, mas a possibilidade real de queda à Série B do Campeonato Brasileiro, sepultada apenas no último domingo, impediu o clube de apressar o seu planejamento.
O departamento de marketing do Flamengo admite que o número de sondagens aumentou consideravelmente após o término da partida contra o Cruzeiro, que garantiu o time na primeira divisão do futebol nacional, mesmo com a derrota. A busca por um patrocínio máster, no entanto, acontece há meses, desde que a Batavo avisou a sua saída.
Hoje, o Flamengo trabalha com cinco empresas e deve fechar o seu contrato em janeiro, para que o prejuízo ao planejamento seja amenizado. Entre os nomes que negociam o aporte, uma o próprio clube já admitiu o interesse: a PDVSA.
A empresa é uma petrolífera da Venezuela que tem avançado no esporte. Na Fórmula 1, por exemplo, ela é a marca que garantiu a presença do conterr”neo Pastor Maldonado na Williams, que dispensou Nico Hulkenberg. Parte da imprensa carioca desvendou a intenção da marca e o Flamengo afirmou que, de fato, possui uma carta de intenção da empresa.
Valores ou tempo de contrato, no entanto, nem chegaram a ser discutidos ainda. Em 2010, o Flamengo recebeu R$ 24 milhões com a Batavo. Agora, fora da Libertadores e menos badalado, o clube trabalha com uma quantia de R$ 25 milhões, mas trabalha com uma base real de R$ 21 milhões.