Uma reportagem publicada nesta quinta-feira pelo jornal espanhol “Sport” reaqueceu um velho debate sobre modelo de negócios de clubes de futebol. Segundo a publicação, a diretoria do Barcelona tem um estudo em mãos sobre a possibilidade de a equipe incluir pela primeira vez na história um patrocinador no uniforme.
A conclusão que o estudo apresenta, segundo a nota, é que o Barcelona deixa de arrecadar ao menos 25 milhões de euros por temporada por não exibir um patrocínio, valor que seria cobrado pela cota máster da equipe. O levantamento também estipula que o clube poderia vender a barra traseira da camisa por 12 milhões de euros e a parte traseira do calção por algo entre seis e 12 milhões de euros a cada ano.
Ainda de acordo com a nota, o que existe até o momento é apenas um estudo. Além da questão financeira, o Barcelona valoriza o perfil da marca para escolher um parceiro – a diretoria só admite prospectar empresas que tenham abrangência mundial e potencial de mercado similar ao da equipe.
Sandro Rosell, presidente do Barcelona, já havia dito durante o período pré-eleição que o clube precisava estar aberto a diferentes possibilidades para o futuro. A equipe catalã não tem patrocínio no uniforme atualmente, e ainda faz uma doação sistemática para expor o logotipo da Unicef.
Caso o plano de ter um patrocínio no uniforme seja levado adiante, o Barcelona já sabe até o que fazer com essa marca. A ideia da diretoria é que a Unicef seja deslocada para as mangas das camisas.