O embate solitário entre Espanha e Brasil no futsal está prestes a acabar. Ambos os países estão empenhados em, juntos, auxiliar o desenvolvimento da modalidade em outros países e pretendem compartilhar conhecimento relativo não apenas à atuação dentro das quadras, mas aos negócios.
“De nada vale ser o melhor de um campeonato que não vale nada”, argumenta o presidente da liga espanhola de futsal, Javier Lozano, à Máquina do Esporte. “Prefiro ser o quinto colocado de um grande campeonato, então temos de ajudar o mundo a se desenvolver, caso contrário cada um irá viver localmente”.
O serviço prestado por ambas as nações a outros países estaria, entre outras atividades, no interc”mbio de jogadores e de know-how, apoio político e “aulas” sobre como criar desafios, espetáculos, enfim, ações promocionais para tornar partidas mais atrativas a investimentos de patrocinadores oriundos da iniciativa privada.
Em cenário ideal, e até um pouco utópico, segundo define o próprio executivo espanhol, a criação de um torneio mundial voltado para clubes seria o principal objetivo a ser conquistado. Com uma competição dessa natureza, seriam desenvolvidas não somente as seleções nacionais, mas os respectivos times de cada país.