Enquanto a torcida do Flamengo aguarda a apresentação de Ronaldinho Gaúcho, contratado após o empresário do atleta, Roberto de Assis, realizar leilão também com Palmeiras e Grêmio, a prefeitura de Porto Alegre decidiu romper com o Instituto Ronaldinho Gaúcho (IRG), projeto social administrado pelo empresário no Sul do país.
A secretária de Educação de Porto Alegre, Cleci Jurach, alega interferência do irmão de Gaúcho no contrato vigente e tentativa de acrescer os valores repassados pelo governo à entidade em 160%. De acordo com a imprensa gaúcha, o instituto teria recebido R$ 1,4 milhão em 2010, enquanto Assis queria R$ 4 milhões em 2011.
O IRG atende, na zona sul de Porto Alegre, cerca de 700 crianças e se mantém com recursos públicos. Os irmãos Roberto e Ronaldinho teriam cedido o terreno para a instalação e o pagamento das equipes de segurança e limpeza. Os vereadores Adeli Seli (PT) e DJ Cassiá querem explicações sobre os gastos.