Em 2010, o time do Corinthians protagonizou um aumento significativo de receita para seus adversários na Copa Santander Libertadores. A presença do clube paulista em horário nobre da televisão brasileira fez com que seus adversários na fase inicial do torneio aumentassem o faturamento de patrocínio com aportes pontuais de empresas do Brasil aproveitando a exposição de TV desses clubes para se comunicar com os clientes brasileiros.
Neste ano, porém, o Tolima, adversário que pode tirar o clube brasileiro ainda na fase de pré-classificação para o torneio, não conseguiu usar do mesmo expediente que Racing (Uruguai), Independiente (Colômbia) e Cerro Porteño (Paraguai) utilizaram nas partidas de 2010.
Com um excesso de patrocinadores em seu uniforme, o clube colombiano não conseguiu negociar nenhuma propriedade com empresas brasileiras. Segundo a reportagem da Máquina do Esporte apurou, dirigentes do Tolima chegaram a ser procurados por agências brasileiras interessadas em intermediar esse tipo de patrocínio pontual, mas tiveram a proposta negada.
No ano passado, a Wizard, por exemplo, decidiu explorar a visibilidade do gigante brasileiro ao estampar a própria marca nas camisas de Racing, do Uruguai; Independiente, da Colômbia; e Cerro Porteño, do Paraguai. Outras marcas, como Sherwin Williams, P”nico Energy Drink e Sil, seguiram o mesmo caminho.