O torcedor do Fluminense não deve se surpreender se, em pouco tempo, surgirem ações relacionadas a um passado distante, muito longe do título do Campeonato Brasileiro conquistado por Muricy Ramalho em 2010. O triunfo da Copa Rio de 1952, considerado por tricolores como título mundial, deve ser um dos primeiros focos.
“A história não conta que fomos campeões mundiais em 1952, então teremos de fazer todo esse trabalho de resgate histórico para explorar jogadores que foram importantes”, conta Idel Halfen, vice-presidente de marketing do clube das Laranjeiras. Segundo o dirigente, personagens daquela época possuem potencial para marketing.
A principal razão, argumenta Halfen, é a identificação que se formou entre jogadores e Fluminense. Em tempos recentes, o vice-presidente lembra de nomes como Thiago Silva, atual zagueiro do Milan e da seleção brasileira, Telê Santana e Carlos Alberto Parreira. Todos tiveram passagens marcantes pela equipe carioca.
Muricy Ramalho, por sua vez, embora tenha sido explorado pelo marketing do São Paulo, não seria trabalhado pelo Fluminense. “Não falo pelo futebol, mas pelo marketing. Há uns dois meses, abortamos a ideia de usá-lo em ações porque não conseguíamos ver a mesma identificação que vejo com os outros nomes”, diz Halfen.