Na contramão dos times brasileiros que buscaram negociações individuais de seus direitos de mídia, a Uefa pretende centralizar a venda para diferentes plataformas. Esse é um dos principais planos do ex-jogador francês Michel Platini, que foi reeleito para comandar a entidade que comanda o futebol europeu.
Platini, que chegou à presidência da entidade em 2007 e substituiu o sueco Lennart Johansson, assegurou permanência no comando da Uefa até 2015. Como primeiras metas do novo mandato, ele estabeleceu o combate à violência, a discussão sobre o calendário, o fair play financeiro e a venda coletiva de mídia.
“Eu acredito nesse projeto de centralização porque é um projeto do futebol, não um projeto comercial. O que nós pretendemos, acima de qualquer coisa, é proteger e desenvolver os times nacionais. Queremos garantir faturamento para cada uma das associações”, explicou Platini.
Na prática, a venda centralizada na Uefa terá como principais beneficiárias as federações de menor porte. A entidade fará uma distribuição equivalente ao tamanho de cada seleção, mas o lucro das menos tradicionais deve aumentar.
O modelo que a Uefa pretende estabelecer entre as seleções é o que a entidade já desenvolve com a Liga dos Campeões. A venda é feita pela entidade em “mbito internacional, e o faturamento proveniente disso é repartido entre os participantes.
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