O Brasil vai receber a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016. Essa agenda de megaeventos direcionou holofotes para o país, e isso vale para bons e maus motivos. No dia 1º de abril, por exemplo, as duas competições servirão como mote para um protesto de trabalhadores.
O movimento está sendo gerenciado pela Organização Internacional do Trabalho (OIT). A entidade programou uma conferência para o dia 31 de março, no Rio de Janeiro, para falar sobre a experiência de geração de empregos em eventos similares realizados por outros países e o que isso pode acrescentar ao Brasil.
No dia seguinte, a instituição quer reunir pessoas na frente do ginásio Maracanãzinho para pedir “empregos decentes” na Copa do Mundo e nos Jogos Olímpicos. A OIT, contudo, não explica o que quer dizer com esse conceito.
Em comunicado à imprensa, a OIT disse apenas que pretende pedir que as oportunidades geradas pelos megaeventos não fiquem restritas a um pequeno grupo de cidadãos e que sejam respeitados os princípios elementares de um trabalho decente elaborados pela entidade.
No ano passado, a Copa do Mundo da África do Sul serviu como mote para uma série de protestos de trabalhadores. Era comum ver manifestações populares nas ruas do país durante a competição futebolística.