Distante da classificação para a próxima fase da Copa Santander Libertadores, enquanto aguarda resultados do torneio continental para executar ações como o “Flu Fest”, o Fluminense estuda a segunda versão do “Guerreiro Tricolor”, pacote de ingressos desenvolvido para ampliar e fidelizar a presença da torcida no estádio.
A meta é aperfeiçoar a iniciativa para o Campeonato Brasileiro. Embora já esteja à frente do clube há pouco mais de três meses, em meio à confusão que envolve Clube dos 13 e Globo e outras prioridades, o departamento de marketing ainda não conseguirá por em prática o plano ideal, que contaria com benefícios além do jogo.
“Para minimizar possíveis erros, não vamos lançar neste ano o programa de fidelidade, como pretendíamos lançar, mas vamos criar outro tipo de produto para o Nacional”, explica Idel Halfen, vice-presidente de marketing do Fluminense. O novo pacote de ingressos, segundo o executivo, será anunciado em maio.
Por enquanto, o clube das Laranjeiras está estudando, em parceria com a Traffic, maneiras de suprir deficiências do Guerreiro Tricolor que está vigente durante o Campeonato Estadual do Rio de Janeiro e a Libertadores. Um dos pontos que deverá sofrer mudanças é o preço, tido como ponto fraco da primeira tentativa.
Outra mudança será na abordagem feita à torcida. “Poderíamos ter colocado de maneira que estivéssemos vendendo a adesão, e os jogos viriam como bônus”, argumenta o vice-presidente. “Da maneira como fizemos, ficou muito calcado em ingresso e preço, e não temos certeza se esse é o jeito ideal de vender”.
O principal desafio para a confecção de pacote de tíquetes é compreender o Engenhão, utilizado pelos cariocas desde o fechamento do Maracanã para obras. Como não há muitos dados disponíveis sobre bilheterias na nova casa do Fluminense, de acordo com Halfen, a primeira campanha deve ser encarada como teste.