Terceiro colocado antes da última prova, o alemão Sebastian Vettel, da Red Bull Racing, surpreendeu no ano passado e conquistou o título de pilotos da Fórmula 1. A emoção da competição, contudo, não foi o único dado positivo da categoria em 2010. O ano também representou um recorde de lucro para a principal disputa automobilística do planeta.
Segundo a Formula One Administration (FOA), entidade responsável pela gestão da categoria, o faturamento teve alta de US$ 19 milhões em 2010. Com isso, atingiu US$ 1,108 bilhão.
O número positivo gerou um lucro líquido de US$ 296 milhões, recorde para uma temporada da Fórmula 1. A premiação das equipes também teve alta de 21%, e atingiu um total de US$ 658 milhões.
Os resultados da temporada passada são importantes para a FOA porque a entidade prepara uma revisão no Pacto de Concórdia. O acordo atual, assinado pela entidade, a FIA e as equipes, tem validade até 2012. O documento baliza todos os acordos comerciais, e foi responsável por uma mudança nos custos da categoria.
Além disso, o incremento de faturamento respalda a divisão de circuitos proposta pela Fórmula 1. A categoria passou a ser disputada na Coreia do Sul e no Canadá em 2010, e teria atingido 20 GPs neste ano se o Bahrein não tivesse cancelado sua prova.