O Internacional de Porto Alegre pretende, nos próximos meses, subir mais um degrau em direção ao combate à pirataria. Em parceria com a Digital Hologram, o clube gaúcho pretende inserir selos holográficos em produtos licenciados.
“Fizemos pesquisas com várias empresas do segmento de segurança no Brasil para que seja criado um selo que não possa ser plagiado, copiado”, conta Rafael Saling, gerente de marketing do Internacional, responsável pela área de licenciados no time.
Com a tecnologia, a expectativa é que o faturamento anual obtido por meio de royalties, atualmente em R$ 6 milhões, não seja afetado por produtos piratas. A inclusão do selo holográfico nos produtos, porém, precisa ser financeiramente viabilizada.
Caso o selo seja inserido em canetas licenciadas do clube, por exemplo, o custo da operação não pode ser superior ao valor recebido em royalties. “Tem que ser viável, flexível, para não impactar no preço final do produto”, explica Saling.
Outro detalhe que dificulta a criação dessa tecnologia é a natureza dos produtos licenciados pelo Internacional. O arroz do clube, por exemplo, não receberia o mesmo selo, mas uma outra espécie de dispositivo de segurança a ser estudada.
A previsão é para que o selo holográfico comece a ser incluído nos produtos da equipe gaúcha em julho deste ano. “Hoje já temos controle por meio de relatórios de royalties, auditoria e escritório especializados no combate à pirataria, e agora daremos mais um passo”, finaliza.